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Ataque do Irã leva Israel a registrar maior número de sirenes acionadas na história, causando desconforto e impactando voos internacionais

Ataque com mísseis balísticos faz soar alarme em mais de 2 mil localidades em Israel

Noite de terça-feira, 1º de outubro, ficará marcada na história de Israel pela quantidade recorde de sirenes de alarme ativadas em 2.099 localidades em todo o país. O ataque com mísseis balísticos promovido pelo Irã despertou um cenário de tensão e apreensão nas terras israelenses.

Comparado ao recorde anterior de 28 de setembro, quando houve alarme em 911 pontos, a média diária de alertas aumentou significativamente, chegando a 487 no último mês contra 300 em agosto. Mesmo com apenas uma morte causada pelos 181 mísseis do ataque, o impacto psicológico das sirenes tem deixado a população em alerta.

O cenário em Jerusalém, cidade sagrada para diversas religiões, é alvo de preocupação. Binyamin, caixa de uma loja local, relata a raridade de situações como essas na região. Enquanto Jerusalém costuma ser considerada mais segura, sinais sonoros são disparados ocasionalmente devido a projéteis destinados a assentamentos próximos.

O ataque do Irã mirou principalmente áreas centrais, como Tel Aviv e bases aéreas. O fechamento do espaço aéreo na região afetou cerca de 80 voos, incluindo voos com destino à Israel, que precisaram ser desviados.

Enquanto isso, no Irã, aviões estavam nos céus durante o lançamento dos mísseis. Um vídeo autêntico nas redes sociais mostra os mísseis partindo de uma aeronave comercial no país. Teerã determinou o fechamento do espaço aéreo até quinta-feira, afetando companhias aéreas que operam na região.

A repercussão do ataque fez empresas aéreas suspenderem voos para Israel, prejudicando a volta de 55 mil israelenses para casa a tempo do ano-novo judaico, Rosh Hashaná. A cidade de Jerusalém, após os sustos da véspera, busca retomar a calma e a normalidade em meio à tensão vivenciada.

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