Prisão preventiva da primeira-dama de João Pessoa é convertida em medidas cautelares pela juíza Maria de Fátima Ramalho
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A juíza estendeu as medidas cautelares também à secretária da primeira-dama, Tereza Cristina Barbosa Albuquerque. Ambas as investigadas terão que utilizar tornozeleiras eletrônicas fornecidas pela Secretaria de Administração Penitenciária durante a sua liberdade condicional.
Essa decisão segue outras determinações do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), como a libertação da administradora da ONG Ateliê da Vida, Taciana Batista do Nascimento, na segunda-feira, também envolvida na Operação Território Livre.
Lauremília e Tereza Cristina estão proibidas de manter contato com os demais investigados e frequentar os bairros São José e Alto do Mateus, além de órgãos públicos da prefeitura de João Pessoa. Também terão que cumprir recolhimento domiciliar das 20h às 6h nos dias de folga e no período noturno.
A Operação Território Livre, desencadeada pela Polícia Federal em sua terceira fase, denominada Sementem, resultou na prisão de Lauremília e Tereza Cristina, além do cumprimento de mandados de busca e apreensão. O prefeito Cícero Lucena, candidato à reeleição, publicou uma nota afirmando que a prisão de Lauremília foi política e que a força utilizada foi desproporcional, alegando que ela não havia sido convocada para prestar depoimento.
A defesa das investigadas ainda não se pronunciou publicamente sobre a decisão da juíza, e o desdobramento das investigações prosseguirá nos próximos dias. A cidade de João Pessoa aguarda novos desdobramentos no caso da Operação Território Livre e as repercussões desse episódio na cena política local.