
PHEIDIPPIDES: O LEGADO DA MARATONA E OS RISCOS DO EXCESSO DE EXERCÍCIO
Durante as Guerras Médicas (490 a.C.), a lendária figura de Pheidippides tornou-se símbolo da resistência e determinação. Enviado de Atenas a Esparta e de Maratona a Atenas em missões urgentes, ele percorreu centenas de quilômetros, deixando um legado que culminou na modalidade esportiva da maratona.
Os relatos históricos podem nos conduzir a refletir sobre os riscos do excesso de exercício. A ciência revela que atletas de longa distância apresentam baixas chances de eventos cardíacos, mas quando se ultrapassa determinado limite de atividade física, a longevidade pode ser afetada.
Estudos indicam que altos volumes de atividade física diária, como no caso de atletas profissionais, podem não garantir ganhos adicionais de sobrevida e até mesmo resultar em uma ligeira redução da longevidade. Fatores como estresse físico e mental, uso de substâncias para melhorar o desempenho e lesões debilitantes contribuem para esse fenômeno.
Por outro lado, os benefícios do exercício físico são inegáveis. Atletas altamente treinados possuem placas arteriais mais estáveis, o que diminui as chances de eventos cardíacos agudos. Além disso, estudos indicam que atletas tendem a viver mais tempo em comparação com a população em geral.
Em meio a questionamentos e limitações das pesquisas sobre o tema, uma conclusão se destaca: o veneno não está no exercício em demasia, mas sim em sua ausência. Medalhistas olímpicos e ciclistas do Tour de France são exemplos de como a prática esportiva pode contribuir para uma maior longevidade.
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