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Operação militar de Israel no Líbano preocupa governo brasileiro e gera repatriação de brasileiros em meio à escalada de violência

O governo brasileiro expressou sua preocupação com as operações militares terrestres de Israel no Líbano, classificando as ações como uma grave violação ao direito internacional e às resoluções da ONU. O Palácio Itamaraty divulgou uma nota oficial exigindo que Israel interrompa imediatamente os ataques a zonas civis densamente povoadas no país libanês.

Desde o início dos ataques aéreos israelenses, mais de mil pessoas foram mortas, incluindo dois adolescentes brasileiros e seus pais, além de milhares de feridos. A situação na capital, Beirute, é descrita como tensa e terrível por brasileiros na região, com um risco eminente de uma guerra total.

O Itamaraty informou que a Embaixada em Beirute está monitorando a situação dos brasileiros na região e prestando assistência consular emergencial. O governo brasileiro recomendou que todos os cidadãos deixem as áreas de conflito, sigam as orientações das autoridades locais e procurem sair do território libanês por meios próprios.

Em resposta à escalada de violência, um voo da Força Aérea Brasileira será enviado ao Líbano para repatriar um primeiro grupo de brasileiros. Esta operação, denominada Operação Raízes do Cedro, utilizará uma aeronave KC-30 para trazer de volta ao Brasil cerca de 220 cidadãos que estão retidos no país do Oriente Médio. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou a operação de repatriação e afirmou que o Brasil fará o possível para trazer seus cidadãos de volta de qualquer lugar do mundo.

Além disso, outros voos de resgate estão sendo planejados para os próximos dias, visto que a comunidade brasileira no Líbano é considerável, contando com cerca de 21 mil cidadãos. O Brasil está comprometido em garantir a segurança e o retorno de seus cidadãos em meio à crise no país do Oriente Médio.

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