
No último domingo, a tragédia envolvendo a queda do avião da Voepass em Vinhedo chocou o país. Uma das vítimas, a médica Arianne Albuquerque Risso, teve sua mãe, Fátima Albuquerque, manifestando indignação e cobrando autoridades pela fiscalização das condições das aeronaves da companhia. Em entrevista à imprensa, Fátima expressou sua revolta e questionou o Ministério Público e a Anac sobre a segurança dos voos da empresa.
Ela destacou vídeos que evidenciavam os riscos enfrentados pelos passageiros nos aviões da Voepass, levantando questões importantes sobre a responsabilidade das autoridades no acompanhamento e fiscalização das companhias aéreas. A busca por justiça e segurança tornou-se um clamor diante da tragédia que vitimou sua filha e outros profissionais que estavam a caminho de um congresso de oncologia.
Diante das declarações de Fátima, o Ministério Público do Paraná, de São Paulo e Federal, juntamente com a Voepass e a Anac, foram procurados pelo Estadão para prestar esclarecimentos, porém não houve retorno até o momento. Enquanto a empresa alega que a aeronave atendia a todas as exigências técnicas, a família das vítimas busca respostas e medidas para garantir a segurança no setor aéreo.
A mãe de Arianne compartilhou a felicidade que sua filha demonstrava ao realizar seu sonho de salvar vidas através da oncologia, ressaltando sua dedicação e vocação para cuidar do próximo. O marido de Arianne, Leonardo Risso, também expressou a alegria e realização que a médica vivenciava antes da tragédia.
O Ministério da Justiça anunciou que notificará a Voepass para ampliar os canais de comunicação com os familiares das vítimas, buscando proporcionar apoio emocional e estrutural neste momento tão difícil. A empresa se comprometeu a disponibilizar um telefone exclusivo para os familiares, visando suprir as demandas por informações e assistência necessárias.
É fundamental que as autoridades e as empresas do setor aéreo estejam atentas e comprometidas com a segurança e bem-estar dos passageiros, garantindo que tragédias como essa não se repitam. A busca por respostas e justiça é crucial para honrar a memória das vítimas e proporcionar conforto às famílias enlutadas.