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Sítio arqueológico Rêgo Grande I: o ‘Stonehenge brasileiro’ revela mistérios e cerimônias ancestrais ligadas ao solstício



O mistério por trás do “Stonehenge brasileiro”

O sítio arqueológico Rêgo Grande I, localizado na Amazônia, tem intrigado estudiosos e curiosos de todo o mundo. Composto por placas de granito dispostas de forma circular, o local guarda segredos ancestrais que remontam a cerimônias realizadas durante o solstício, assim como o famoso Stonehenge britânico.

Segundo especialistas, o alinhamento das pedras no Rêgo Grande I está relacionado ao solstício de inverno, ao contrário do Stonehenge, onde a conexão é com o solstício de verão. Além disso, no sítio brasileiro eram enterradas personalidades importantes da época, indicando a possibilidade de funções cerimoniais e astronômicas ligadas aos ciclos agrícolas e à caça.

O sítio arqueológico Rêgo Grande I é formado por placas de granito em disposição circular

Diversos objetos de cerâmica foram encontrados no local, com um estilo similar ao encontrado em sítios do litoral do Amapá e na Guiana Francesa. A hipótese levantada é de que a violência dos invasores europeus levou esses povos a buscar refúgio em áreas menos acessíveis a colonizadores.

Apesar de todos os estudos realizados, as técnicas de construção desse monumento ainda permanecem um mistério, deixando perguntas sem resposta sobre a sua origem e propósito. O sítio arqueológico Rêgo Grande I continua a desafiar a compreensão da história e da cultura pré-colombiana na região.

O sítio arqueológico Rêgo Grande I, conhecido como o 'Stonehenge brasileiro'


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