Projeto na Câmara visa excluir vacina contra a covid-19 do calendário infantil, Ministério da Saúde reforça importância da dose

Segundo o Ministério da Saúde, a inclusão da vacina foi baseada em evidências científicas internacionais e dados epidemiológicos relacionados aos casos e óbitos pela doença no Brasil. O órgão ressaltou que as vacinas contra a covid-19 são produtos farmacológicos muito estudados, e que o Programa Nacional de Imunizações conta com vacinas seguras autorizadas pela Anvisa e avaliadas pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde.
Além disso, a incorporação da vacina contou com o apoio da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19, composta por entidades como a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva.
A imunização de crianças nessa faixa etária também recebeu aprovações regulatórias de órgãos internacionais como a Organização Mundial da Saúde e o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças. A segurança das vacinas foi reiterada pela Coalizão Internacional de Autoridades Reguladoras de Medicamentos.
O Ministério da Saúde destacou que as vacinas utilizadas no Brasil reduziram as taxas de internações e óbitos por covid-19, além de prevenir complicações e condições pós-covid. A imunização também contribui indiretamente para a proteção de grupos vulneráveis, como idosos e imunocomprometidos.
Diante dessa situação, é fundamental que as autoridades garantam a continuidade da vacinação de crianças, seguindo as orientações técnicas e científicas para combater a pandemia de forma eficaz e proteger a saúde da população.