Ministro do STF mantém prisão dos irmãos Brazão e ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro por envolvimento no caso Marielle.

A decisão de Moraes seguiu o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que argumentou que a prisão dos acusados é necessária para garantir a ordem pública e o andamento das investigações. No mês passado, o Supremo Tribunal Federal tornou os réus Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa, respondendo pelos crimes de homicídio e organização criminosa, sendo que todos estão cumprindo pena em presídios federais.
O pedido de soltura feito pela defesa dos acusados foi negado por Moraes, que considerou que não há motivo para a liberação dos presos. Além disso, o ministro também não permitiu a transferência de Domingos Brazão para uma cela especial de estado-maior, conforme solicitado pelos advogados.
Os réus indicaram cerca de 70 testemunhas de defesa para a ação penal que tramita no Supremo. No entanto, as oitivas ainda não foram marcadas. A defesa dos acusados alega que não há perigo de fuga e que medidas menos severas poderiam ser adotadas, mas o posicionamento de Alexandre de Moraes manteve a decisão de mantê-los presos.
Com mais este capítulo no caso do assassinato de Marielle Franco, a justiça continua trabalhando para esclarecer os fatos e garantir que os responsáveis sejam devidamente punidos, demonstrando o compromisso com a segurança pública e a ordem jurídica.