
O Exército israelense reivindicou um ataque contra uma escola da ONU em Gaza, alegando que o local abrigava uma base do Hamas, grupo classificado como terrorista por Israel. O ataque ocorreu em meio aos intensos confrontos entre as forças israelenses e os militantes palestinos na região, que já duram semanas.
Segundo as autoridades israelenses, a escola da ONU estava sendo usada como uma base de operações pelo Hamas, que estaria lançando ataques contra civis israelenses a partir do local. O Exército de Israel afirmou que o ataque visava neutralizar essa ameaça e proteger a população israelense dos ataques terroristas promovidos pelo Hamas.
Por sua vez, a Agência da ONU para Refugiados Palestinos (UNRWA) condenou veementemente o ataque à escola, classificando-o como uma violação do direito humanitário internacional. A UNRWA enfatizou que as escolas da ONU em Gaza são locais neutros e que não deveriam ser alvo de ataques, independentemente das circunstâncias.
O conflito entre Israel e os grupos armados palestinos em Gaza já resultou em centenas de mortes e milhares de feridos, a maioria deles civis. A comunidade internacional tem pressionado ambas as partes a buscarem uma solução pacífica para o conflito e a respeitarem os direitos humanos e o direito humanitário internacional.
Diante da escalada da violência na região, cresce a preocupação com o impacto sobre a população civil e a necessidade de garantir a segurança e o bem-estar dos civis que estão sofrendo com os combates. O ataque contra a escola da ONU em Gaza levanta questões sobre o respeito às instituições humanitárias e a proteção dos civis durante conflitos armados.