DestaqueUOL

Anvisa prorroga proibição de produtos à base de fenol em procedimentos estéticos e de saúde após morte de jovem em São Paulo.

Na última publicação do Diário Oficial da União, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a prorrogação da proibição da fabricação, manipulação, comercialização, propaganda e utilização de produtos à base de fenol em procedimentos de saúde em geral ou estéticos. Essa resolução vem como uma medida preventiva após um trágico incidente que resultou na morte de um jovem de 27 anos em São Paulo devido a complicações decorrentes de um peeling de fenol.

De acordo com informações oficiais da Anvisa, a resolução foi tomada devido ao término da vigência da medida cautelar publicada anteriormente. A Agência está investigando o caso e analisando as evidências científicas disponíveis, assim como as informações enviadas por entidades e associações da área de saúde. Enquanto o trabalho de investigação está em andamento, a Anvisa decidiu pela prorrogação da proibição visando a segurança e proteção dos consumidores.

A resolução, no entanto, autoriza o uso de produtos regularizados pela agência nas condições corretas de registro, bem como produtos destinados a laboratórios analíticos ou de análises clínicas. A lista completa de produtos contendo fenol em sua formulação e regularizados pela Anvisa pode ser consultada no site oficial da Agência.

Peeling de Fenol

O peeling de fenol é um procedimento autorizado no Brasil e recomendado para tratar envelhecimento facial severo, com rugas profundas e textura da pele comprometida. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, quando realizado corretamente, o peeling de fenol pode trazer benefícios na produção de colágeno, redução de rugas e manchas.

No entanto, a entidade alerta que o procedimento é invasivo e agressivo, exigindo cautela na aplicação, especialmente em casos de tratamento em toda a face. O Conselho Federal de Medicina também enfatiza a importância de que procedimentos estéticos invasivos, como o peeling de fenol, sejam realizados por médicos especializados, garantindo assim a segurança e competência técnica necessárias para os pacientes.

É fundamental, segundo o Conselho, que quaisquer procedimentos estéticos invasivos sejam realizados em ambiente adequado e seguindo as normas sanitárias vigentes, para garantir a segurança e o pronto atendimento em caso de qualquer intercorrência.

Por Agência Brasil

GoogleNews

Siga o TNOnline no Google News

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo