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Brasil fortalece imunização infantil e sai do ranking de 20 países com menos crianças vacinadas no mundo.

Brasil fortalece imunização infantil e sai do ranking de 20 países com menos crianças vacinadas no mundo

De acordo com dados recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), divulgados em julho deste ano, o Brasil aumentou a sua cobertura vacinal infantil e não faz mais parte dos 20 países com mais crianças não imunizadas no mundo. Segundo o relatório, o país passou de 418 mil crianças que não receberam nenhuma dose da DTP (também conhecida como Pentavalente, que protege contra a difteria, tétano e coqueluche) em 2022 para 103 mil em 2023, mostrando que a vacinação permanece como uma das formas mais efetivas de fortalecer o sistema imunológico desde a infância.

“A imunização protege os pequenos de infecções virais e bacterianas, já que o sistema imunológico não está maduro durante a infância e isso os deixam mais suscetíveis a doenças. Eles também estão mais expostos a algumas infecções por causa do contato próximo com outras crianças, associado ao hábito, em crianças menores, de levar objetos à boca, o que facilita a transmissão de patógenos”, explica a dra. Luisa Chebabo, infectologista do laboratório Sérgio Franco, que faz parte da Dasa.

O calendário vacinal deve ser cumprido de acordo com a idade da criança, respeitando sempre o número de doses necessárias e o intervalo de tempo entre elas. Via de regra, são recomendadas as seguintes imunizações:

  • BCG (tuberculose) – dose única ao nascer ou até completar 5 anos.
  • Hexavalente (hepatite B, tríplice bacteriana acelular [difteria, tétano e coqueluche], Haemophilus influenzae tipo B e poliomielite com vírus inativado) – primeira dose aos 2 meses e doses subsequentes aos 4 e 6 meses de vida.

No Sistema Único de Saúde (SUS), é aplicada a Pentavalente (hepatite B, tríplice bacteriana acelular e Haemophilus influenzae tipo B) com o mesmo esquema de doses; já a vacina de poliomielite inativada é aplicada separadamente, com a primeira dose aos 2 meses e doses subsequentes aos 4 e 6 meses de vida.

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