Agência BrasilDestaque

Secretário Executivo nega federalização do assassinato de três médicos no Rio de Janeiro e apoia investigações da Polícia Civil

Três médicos foram assassinados a tiros em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5). O crime chocou a cidade e despertou a preocupação das autoridades em relação à segurança no estado. O secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Capelli, esteve no Rio para acompanhar de perto o caso.

Em entrevista, Capelli afirmou que, por enquanto, não está em discussão a federalização do caso. No entanto, ele ressaltou que a Polícia Federal está dando todo o suporte necessário à Polícia Civil do Rio, fornecendo informações de inteligência para auxiliar nas investigações. Segundo o secretário, a PF possui um banco de dados robusto que pode ser fundamental no avanço do caso.

Questionado sobre possíveis linhas de investigação, Capelli preferiu não comentar pois o caso está em andamento. Ele destacou a importância de confiar no trabalho técnico realizado pelas polícias e expressou confiança na elucidação do crime em breve.

O governador Cláudio Castro receberá o secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública nesta sexta-feira (6), no Palácio Guanabara, para tratar não só do assassinato dos médicos, mas também do apoio do governo federal no combate ao crime no Complexo da Maré, uma área de grande incidência de violência na zona norte da cidade.

As vítimas do crime são Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos, e Perseu Ribeiro de Almeida. Bomfim era irmão da deputada federal Sâmia Bonfim e atuava como médico residente no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da USP. Corsato, por sua vez, era médico assistente do mesmo instituto desde 1992 e fazia parte do corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês em São Paulo.

A morte dos médicos causou comoção e diversas instituições manifestaram pesar pela perda. O Hospital Sírio-Libanês divulgou uma nota lamentando a morte de Corsato, descrevendo-o como um profissional dedicado e valoroso que deixou um vazio imensurável para a instituição e para a comunidade médica em geral.

O caso continua sendo investigado pelas autoridades competentes, e a expectativa é de que em breve novas informações sejam divulgadas. A população exige respostas e maior segurança, sobretudo em uma cidade que enfrenta altos índices de violência como o Rio de Janeiro. O combate ao crime deve ser uma prioridade, e é essencial que o governo federal e estadual trabalhem em conjunto para garantir a tranquilidade e a segurança dos cidadãos.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo