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Familiares denunciam possível morte de brasileira em bombardeios no Líbano, aumentando tensão entre Israel e Hezbollah.

Uma tragédia familiar envolvendo uma adolescente brasileira de 16 anos vem chamando a atenção da imprensa. A jovem, que estava no Líbano durante os bombardeios israelenses, foi dada como morta por seus parentes que concederam entrevistas para relatar o trágico episódio.

De acordo com informações de um tio da jovem, após fugir da área atacada, a garota decidiu retornar à sua residência para buscar seus pertences escolares e roupas. No entanto, ao chegar no local, ela teria sido vítima dos bombardeios, juntamente com seu pai.

O Ministério das Relações Exteriores ainda não confirmou oficialmente as mortes, mas está acompanhando de perto a situação. Mesmo com o aeroporto de Beirute operando normalmente para voos comerciais, o governo brasileiro está estudando a possibilidade de prestar auxílio para a retirada de brasileiros que se encontram no Líbano.

Infelizmente, a jovem brasileira não foi a única vítima dos bombardeios israelenses. Na última quarta-feira, um adolescente de 15 anos também perdeu a vida devido aos ataques das tropas israelenses. Ali Kamal Abdallah foi atingido no Vale do Beqaa, a cerca de 30 quilômetros de Beirute, juntamente com seu pai, que era de nacionalidade paraguaia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou seu repúdio ao conflito entre Israel e o Hezbollah no Líbano durante a 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. Lula destacou a gravidade da situação, ressaltando o elevado número de vítimas, incluindo mulheres e crianças, além das milhares de pessoas deslocadas de suas residências.

Enquanto o cenário de guerra persiste na região, a embaixada do Brasil em Beirute continua prestando assistência à comunidade brasileira e fornecendo orientações necessárias. Em caso de emergência, os cidadãos brasileiros podem entrar em contato com o plantão consular do Itamaraty através do número de WhatsApp disponibilizado.

A tensão entre Israel e o Hezbollah, grupo libanês, continua intensa, com ambos os lados trocando tiros ao longo da fronteira. O Ministério das Relações Exteriores brasileiro condenou veementemente os ataques aéreos israelenses contra áreas civis em Beirute e no Sul do Líbano, recomendando aos brasileiros que deixem a região afetada.

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