Brigadista de 38 anos é enterrado em SP após morte em incêndio; investigações ainda não identificaram causa.
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A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou que o caso foi registrado como “incêndio, homicídio e lesão corporal”, porém, as causas do incêndio ainda são desconhecidas. O corpo de Tiago dos Santos foi velado e enterrado em Itirapina, cidade onde residia.
A usina São Martinho emitiu uma nota informando que está prestando apoio aos familiares das vítimas e colaborando com as autoridades para a investigação do caso. A Defesa Civil de Corumbataí relatou que o fogo teve início na Fazenda Chorosa e se espalhou para uma área próxima, colocando em risco cerca de dez casas e até queimando um barracão. Felizmente, aproximadamente 30 funcionários da usina e 12 caminhões-pipa participaram ativamente no combate às chamas.
Este triste incidente ocorre apenas um dia após um trabalhador ficar ferido em Brotas (SP) ao saltar de uma colheitadeira em chamas. O Corpo de Bombeiros relatou que a vítima sofreu fratura exposta no membro inferior direito, além de queimaduras nos braços e rosto. O incêndio na colheitadeira resultou em danos em uma área de aproximadamente 100 mil metros quadrados de canavial.
Infelizmente, este não é um caso isolado, pois há pouco mais de um mês, dois funcionários de uma usina em Urupês (SP) também perderam a vida enquanto combatiam um incêndio. Saulo Rodrigo de Oliveira, de 47 anos, e Gerci Silveira Júnior, de 30 anos, foram carbonizados quando tentaram escapar das chamas após o caminhão em que estavam tombar em uma área de pastagem.
Diante destes trágicos eventos, a segurança dos trabalhadores que atuam no combate aos incêndios e na proteção das propriedades rurais se torna uma questão ainda mais urgente e essencial. É fundamental que sejam adotadas medidas preventivas e protocolos de segurança rigorosos para evitar novas perdas como essas no futuro.