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Operação “Barragem” combate furto de água na Zona Oeste do Rio em ação da Força-Tarefa liderada por Cláudio Castro.

Operação “Barragem” combate furto de água na Zona Oeste do Rio

No último dia 25 de setembro, a Força-Tarefa criada pelo governador Cláudio Castro para combater incêndios florestais criminosos realizou uma operação decisiva na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Agentes das polícias Militar e Civil, em conjunto com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Cedae e concessionárias Águas do Rio e Iguá, deram início à operação “Barragem”, visando coibir o furto de água e evitar aumentos abusivos nos preços de carros-pipa na região.

No decorrer do primeiro dia da ação, três pessoas foram conduzidas à delegacia, quatro carros-pipa foram apreendidos e oito poços de captação ilegal de água foram fechados. Além disso, técnicos da Superintendência de Combate aos Crimes Ambientais (SUPCCA) e do Inea confiscaram equipamentos como bombas e motosserras, intensificando o combate às práticas irregulares na região.

O governador Cláudio Castro expressou sua indignação com a situação, destacando a importância da atuação da Força-Tarefa para desarticular organizações criminosas que se aproveitam dos incêndios florestais para explorar serviços essenciais, prejudicando a população. Desde a criação do Gabinete de Gestão de Crise em setembro, o Corpo de Bombeiros do Rio já combateu 1.826 incêndios florestais em todo o estado.

Ação integrada e fiscalização de poços artesianos

A operação contou com cerca de 50 policiais militares do Grupamento Aeromóvel (GAM) e do Comando de Polícia Ambiental (CPAM), além de agentes de diversas delegacias especializadas. As equipes fiscalizaram estabelecimentos comerciais e residências que utilizam poços artesianos e carros-pipa de forma irregular, promovendo a integridade das práticas na região.

Durante a operação, a Cedae realizou a coleta de amostras de água em diversos locais fiscalizados, visando garantir a qualidade e segurança do recurso consumido pela população. Um laboratório móvel da companhia realizou análises dos parâmetros físico-químicos das amostras, que foram posteriormente enviadas para análises mais detalhadas na Estação de Tratamento de Água (ETA) Guandu, em Nova Iguaçu.

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