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Assessor de Pablo Marçal (PRTB) desfere soco em marqueteiro de Ricardo Nunes (MDB) durante debate, sem alterar rumo das campanhas.

Violência no debate entre candidatos não altera rumo das campanhas

No desfecho do debate do Flow na segunda-feira (23), um soco desferido pelo assessor de Pablo Marçal (PRTB) no marqueteiro de Ricardo Nunes (MDB) não foi capaz de modificar a trajetória das campanhas do prefeito e de Guilherme Boulos (PSOL). Ambos continuam projetando um confronto no segundo turno e abordaram o episódio de formas distintas.

Em um vídeo publicado após o debate, Boulos criticou as ações como “baixaria dessa turma” e mencionou os desentendimentos entre Marçal e Nunes nos bastidores antes do início. O deputado do PSOL destacou a violência e o ódio presentes no debate, ressaltando a diferença de postura entre eles e seu partido.

Na terça-feira (24), a campanha de Nunes emitiu uma nota condenando a atitude de Boulos de igualar agressor e agredido. De acordo com o texto, Boulos culpou a vítima ao invés de repudiar de forma clara o ato violento.

O evento gerou repercussão imediata na campanha, com a equipe de Nunes repudiando a violência sofrida pelo marqueteiro, enquanto utilizou as redes sociais para denunciar a selvageria do ocorrido. No entanto, os aliados do prefeito destacaram que não haverá mudanças no planejamento da campanha por conta da agressão.

Os estrategistas da equipe de Nunes analisam que é necessário acompanhar os desdobramentos jurídicos da agressão, mantendo a racionalidade e não deixando a revolta guiar a campanha. A expectativa de solidariedade de Boulos não se concretizou, e a estratégia agora é voltar o foco para o embate com o candidato do PSOL.

As discussões em torno das últimas confusões envolvendo Marçal demonstram o clima acirrado entre os concorrentes, com tentativas de marginalizar o influenciador por parte de Boulos. No entanto, a campanha segue focada em apontar problemas na gestão de Nunes e em aumentar a rejeição ao candidato do MDB.

Apesar das polêmicas, a pesquisa Datafolha indica que Nunes derrotaria Boulos em um eventual segundo turno, mantendo a esperança de vitória. Os aliados de Boulos acreditam que o cenário de um segundo turno contra Marçal se tornou improvável, concentrando esforços no embate com Nunes.

Em meio a esse panorama de incertezas e tensões, as campanhas seguem seu curso, com cada candidato buscando destacar suas propostas e realçar as fraquezas do adversário em busca da preferência do eleitorado.

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