Seca extrema afeta terras indígenas na Amazônia, comprometendo escolas e unidades de saúde, aponta relatório da Coiab.

Além disso, o documento revelou que 110 escolas e 40 unidades de saúde dentro desses territórios tiveram seu funcionamento prejudicado devido à aridez severa. O estado mais afetado pela seca na Amazônia Legal é o Amazonas, conforme relatos da Coiab. A situação é preocupante e merece atenção das autoridades competentes.
O Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) mostrou que o fenômeno da seca vem se agravando gradativamente desde maio deste ano. Estados como Maranhão, Pará e Tocantins tiveram um aumento da aridez, passando de moderada para grave.
A situação também é preocupante nos estados de Mato Grosso e Rondônia, que desde janeiro já sofrem com a seca excepcional. De maio a agosto, as áreas afetadas pela seca grave, extrema ou excepcional têm se multiplicado, tornando a situação ainda mais crítica.
O rio Iaco, no município de Sena Madureira, no Acre, atingiu o menor nível de toda a sua história, com apenas 30 centímetros. Outros rios e afluentes da região também estão em alerta máximo, evidenciando a gravidade da situação.
A qualidade do ar em Rio Branco e Porto Acre foi classificada como péssima pela ANA. A situação é preocupante e requer medidas urgentes por parte das autoridades competentes. A Agência Brasil entrou em contato com os ministérios da Educação e da Saúde em busca de mais informações sobre as unidades afetadas e aguarda retorno. A situação na Amazônia exige soluções imediatas para garantir a segurança e o bem-estar das comunidades indígenas e de toda a população afetada pela seca extrema.