
A corrida pela Prefeitura de Joinville, a maior cidade de Santa Catarina, está cada vez mais intensa, com o cenário político polarizado entre o PT de Lula e o PL de Bolsonaro. No entanto, o candidato à reeleição, Adriano Silva, do partido Novo, se tornou o alvo principal dos adversários na reta final da campanha.
Adriano, que foi o único candidato do Novo a alcançar uma administração municipal em 2020, agora conta com o apoio de outras sete siglas, como União Brasil e PSD. Com mais filiados inscritos e o maior tempo de TV entre as campanhas, o atual prefeito busca se manter no cargo.
O número de concorrentes diminuiu em comparação com a última eleição, com destaque para o deputado estadual Sargento Lima, do PL, e Carlito Merss, do PT. Enquanto Lima se tornou o representante oficial do bolsonarismo na disputa, Carlito busca resgatar votos de um eleitorado progressista em Joinville.
O cenário político local também envolve o MDB, com o candidato Luiz Claudio Gubert se colocando como de centro, em meio à polarização entre direita e esquerda. Os eleitores entrevistados demonstram preocupação com as necessidades da cidade, independente da ideologia partidária.
A influência de Bolsonaro na escolha para a prefeitura é discutida entre os eleitores, com opiniões divididas na cidade. Enquanto alguns valorizam o trabalho do atual prefeito, outros consideram o candidato do PL como a alternativa. A presença do PT também é evidenciada, com eleitores que destacam a importância dos programas sociais do partido.
Diante desse contexto político complexo, os eleitores de Joinville se preparam para o dia da eleição, buscando informações e avaliando as propostas dos candidatos. A decisão final ainda está em aberto para muitos, que buscam entender o impacto das eleições locais no cotidiano da cidade.