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Ativista do Greenpeace interrompe discurso de secretário-geral da Opep com questionamentos sobre impactos climáticos durante evento no Rio de Janeiro.

Uma ativista do Greenpeace Brasil causou um momento de tumulto durante a apresentação do secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Haitham Al Ghais, na convenção Rio Oil & Gas (ROG.e), que aconteceu nesta terça-feira (24) no Rio de Janeiro. Enquanto Al Ghais discursava, a ativista se levantou segurando cartazes com mensagens como “Who Pays?” e “Planejando Catástrofes Climáticas”, chamando a atenção de todos os presentes no evento.

O Greenpeace Brasil se pronunciou sobre a ação da ativista, explicando que a manifestação teve o objetivo de alertar para os impactos da crise climática, em grande parte causada pelo uso de combustíveis fósseis. Romulo Batista, coordenador de Florestas do Greenpeace Brasil, destacou a importância de responsabilizar as empresas exploradoras de gás e petróleo pelos danos causados, especialmente às populações mais vulneráveis, em um momento em que o Brasil enfrenta eventos climáticos extremos.

O ROG.e reúne diversos representantes da indústria do petróleo, incluindo grandes empresas como Shell, Chevron, Exxon e BP, bem como líderes políticos do setor. Durante o evento, Haitham Al Ghais apresentava projeções sobre o consumo de energia e ressaltou a importância da transição dos combustíveis fósseis para sistemas energéticos mais sustentáveis até 2050, a fim de reduzir as emissões de gases de efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também esteve presente no evento e destacou a importância da exploração de petróleo na margem equatorial do Brasil, considerada uma área promissora para novas reservas. Silveira enfatizou o compromisso do país com a produção de energias limpas e renováveis, mas ressaltou a necessidade de continuar explorando o petróleo de forma responsável, garantindo o cumprimento das condicionantes ambientais.

O episódio protagonizado pela ativista do Greenpeace Brasil durante a ROG.e serviu como um lembrete da urgência em repensar os impactos da indústria do petróleo no meio ambiente e na sociedade, além de enfatizar a necessidade de buscar soluções mais sustentáveis para o futuro.

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