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Especialistas defendem ações para corrigir desigualdades no acesso escolar para indígenas, negros e quilombolas em audiência da Comissão de Educação.

Ações efetivas para corrigir a falta de equidade no acesso e permanência escolar para indígenas, negros e quilombolas foram defendidas por especialistas que participaram de audiência pública da Comissão de Educação e Cultura (CE), nesta segunda-feira (23).

O debate sobre o novo Plano Nacional de Educação (PNE) 2024-2034 foi presidido pelo senador Flávio Arns e discutiu a importância de priorizar políticas públicas com ações específicas conectadas à realidade das populações vulneráveis. A coordenadora da União de Núcleos de Educação Popular para Negras e para a Classe Trabalhadora (Uneafro), Adriana de Cássia Moreira, ressaltou a necessidade de considerar a vulnerabilidade dessas comunidades para superar os desafios de acesso à educação.

Analfabetismo

Adriana Moreira apontou que a taxa de analfabetismo entre pretos e pardos é mais do que o dobro em comparação com os brancos, evidenciando disparidades educacionais de raça. Ela defendeu a importância do princípio de equidade racial e de gênero no novo PNE como estratégia fundamental para inclusão e desenvolvimento.

Educação indígena

Segundo dados do Censo Escolar, a educação indígena enfrenta desafios como garantir acesso e permanência dos alunos, priorizar orçamento e investir em educação digital. O coordenador do Fórum Nacional de Educação Escolar Indígena destacou a necessidade de promover uma educação digital que dialogue com a cultura local.

Novo PNE

O novo Plano Nacional de Educação estabelece 58 metas e 252 estratégias para os próximos dez anos, com foco na correção das desigualdades educacionais. Atualmente, está em vigor o PNE 2014-2024, prorrogado até 2025 enquanto o projeto de lei é avaliado.

Fonte: Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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