Rock in Rio apresenta o musical “Sonhos, Lama e Rock and Roll” em sua edição de 40 anos

Em sua edição comemorativa de 40 anos, o Rock in Rio traz uma novidade especial para os fãs do festival: o musical “Sonhos, Lama e Rock and Roll”. A obra promete emocionar o público com uma produção inédita que mergulha fundo na história de quatro décadas do evento. E a resposta para a pergunta “vale a pena assistir?” é definitivamente sim.

O DIÁRIO DO RIO teve a oportunidade de conferir o musical em uma apresentação nesta sexta-feira (20/09) e encontrou um espetáculo repleto de clássicos do Rock in Rio, performances encantadoras e uma narrativa recheada de curiosidades.

Na trilha sonora, o público pode reconhecer grandes sucessos, como “América do Sul” de Ney Matogrosso, “Alagados” dos Paralamas do Sucesso, “Love of my life” do Queen, e um medley que inclui “We will Rock You” do Queen, “Live and Let Die” do Guns N’ Roses e “Crazy in Love” de Beyoncé. Além disso, há uma canção inédita composta exclusivamente para o musical.

Sob a direção de Roberto Medina, produção musical de Zé Ricardo e concepção de Charles Möeller e Claudio Botelho, “Sonhos, Lama e Rock and Roll” narra a história da autora Elizabeth Lobo. Interpretada pela atriz Bel Kutner nos tempos atuais e por Malu Rodrigues em 1984, a peça transporta os espectadores para essa época marcante. A trama acompanha Elizabeth chegando a uma agência de publicidade e disputando uma vaga no departamento de criação com João, um jovem carismático interpretado por Beto Sargentelli. Enquanto isso, em meio a uma crise política e econômica no Brasil, o dono da agência, representado por Rodrigo Pandolfo, revela sua intenção de criar o maior festival de música e entretenimento do mundo.

O musical cativa a audiência com sua dinâmica envolvente, músicas animadas e momentos emocionantes. A jornalista que assistiu à apresentação destaca o roteiro completo que fez os 40 minutos de espetáculo passarem voando.

No total, são realizadas 4 sessões por dia, totalizando 28 durante todo o festival. Com 40 artistas no palco, uma equipe de 100 pessoas, 240 figurinos, 790 espectadores por apresentação e 3,5 toneladas de equipamentos de luz e som, a grandiosidade da produção impressiona.

A sessão acompanhada pelo DIÁRIO estava lotada, um cenário que tem se repetido com frequência, mesmo diante das diversas opções disponíveis no festival.

Em entrevista, Malu Rodrigues e Rodrigo Pandolfo debateram sobre os desafios da produção. Rodrigo falou sobre a responsabilidade de interpretar o criador do festival, mencionando a importância de não apenas imitar Roberto Medina, mas também trazer sua própria essência ao papel. Malu, por sua vez, destacou a emoção de ver as sessões lotadas durante o evento, ressaltando a sensação de gratidão por esse apoio do público.

Os atores também revelaram que Medina participou ativamente de todo o processo de criação da história, mesmo sendo uma adaptação fantasiosa. A construção da trama passou por seu crivo, o que enriquece ainda mais o espetáculo.