DestaqueUOL

Marçal surpreende adversários com postura de governante em debate do SBT, mas rejeição preocupa nas pesquisas

Na corrida pela Prefeitura de São Paulo, os adversários de Pablo Marçal (PRTB) expressaram suas desconfianças em relação à nova postura do influenciador durante o debate realizado pelo SBT nesta sexta-feira (20). Muitos atribuíram essa mudança de comportamento mais ameno à sua alta rejeição de 47%, de acordo com o Datafolha, a maior entre os candidatos.

Durante uma coletiva de imprensa após o debate, Marçal afirmou que a partir de agora o público irá se surpreender com sua postura republicana. Ele também reiterou seu pedido de desculpas àqueles que não aprovaram sua “pior versão” anterior.

“Para aqueles que não estudaram arquétipos, eu passei pelos arquétipos do rebelde e do palhaço, e agora assumo a posição de governante […] Oficialmente estou começando minha campanha hoje e quero ver quem conseguirá me deter”, declarou.

Em relação à expressão “Marçal paz e amor”, o empresário negou que se trata de uma estratégia política ou que esteja relacionada a sua rejeição nas pesquisas. Segundo ele, essa é sua verdadeira versão, um “homem de família” que “ama as pessoas”.

Marçal também questionou a veracidade dos resultados do Datafolha ao ser confrontado com sua rejeição de 47%. Além disso, ele se retratou por ter utilizado apelidos, como “Boules” para se referir a um dos candidatos.

O influenciador ainda mencionou ter recebido uma carta do ex-presidente americano Donald Trump sobre a cadeirada, porém não apresentou o documento durante a coletiva.

Outros candidatos também se pronunciaram. Ricardo Nunes (MDB) afirmou que Marçal se comportou de forma mais amena, porém destacou que o influenciador mentiu ao dizer que lidera a corrida. O Datafolha aponta Nunes numericamente à frente, seguido por Guilherme Boulos (PSOL) e Marçal.

Boulos, por sua vez, expressou dificuldade em acreditar na nova postura de Marçal, criticando seu histórico de ataques e agressões. José Luiz Datena (PSDB) enfatizou que o recuo do influenciador foi estratégico, motivado pela estagnação nas pesquisas.

Tabata Amaral (PSB) e Marina Helena (Novo) também comentaram sobre o debate, apontando as rejeições e mudanças de postura dos candidatos como elementos influentes.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo