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Combate às fake news sobre vacinação deve focar em quem tem dúvidas, defende representante da Opas no Brasil.

O combate às fake news relacionadas à vacinação tornou-se uma prioridade, especialmente nas redes sociais, onde a disseminação de informações falsas pode ter graves consequências para a saúde pública. Segundo Socorro Gross, representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, é fundamental focar nos indivíduos que têm dúvidas legítimas sobre a eficácia e segurança das vacinas, em vez de perder tempo combatendo aqueles que deliberadamente espalham boatos e notícias falsas.

Durante a 26ª Jornada Nacional de Imunizações, realizada no Recife, Socorro destacou a importância de dialogar com as pessoas que ainda não têm convicção sobre a importância da vacinação. Ela ressaltou que, embora haja um pequeno grupo de indivíduos que se opõem às vacinas, a maioria da população acredita na eficácia desse método de prevenção. No entanto, as vozes contrárias muitas vezes ganham destaque nas redes sociais, amplificando o alcance de informações equivocadas.

A representante da Opas enfatizou que o Brasil está vivendo um momento crucial no que diz respeito à vacinação, mostrando ao mundo que, com decisões políticas adequadas e coordenação eficaz, é possível atingir altas coberturas vacinais e proteger a população. Recentemente, o país saiu da lista dos 20 países com maior número de crianças não vacinadas, o que demonstra o avanço significativo nessa área.

Por fim, Socorro ressaltou a importância da união de instituições e da colaboração entre o governo e parceiros internacionais, como a Opas, para garantir que as campanhas de vacinação tenham sucesso e alcancem a maior parcela da população possível. A trilha para a erradicação de doenças preveníveis por vacinas passa pelo combate ativo às fake news e pela disseminação de informações confiáveis e embasadas cientificamente.

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