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Servidores do INSS rejeitam proposta de aumento salarial do governo e mantêm greve em São Paulo

Greve dos servidores do INSS divide opiniões

No Estado de São Paulo, o Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social (SINSSP) rejeitou, nesta quinta-feira (19), a proposta do governo federal de aumento salarial para os servidores do INSS. Com 240 votos contrários, o plano de reajuste de 9% em janeiro de 2025 e 9% em abril de 2026 foi rejeitado por 73% dos presentes.

A greve dos servidores, iniciada em 10 de julho, tem sido palco de um racha entre os funcionários, organizados em três grupos distintos. Enquanto os filiados ao SINSSP defendem um reajuste salarial de 33% até 2026 e a valorização da carreira de técnico do seguro social, a Fenasps ainda não indicou uma posição definitiva e aguarda até esta sexta-feira (20) para se pronunciar.

A Fenasps se reuniu com a Secretaria-Geral da Presidência da República em busca de uma nova proposta e informou que o Planalto se propôs a intermediar uma solução, algo inédito até então. No entanto, a entidade também contestou a validade do acordo entre o governo e a CNTSS, alegando que a proposta não considera a ausência de reajuste salarial da categoria por mais de seis anos.

O STJ decidiu pela extinção do processo apresentado contra o acordo firmado entre o governo e a CNTSS, o que pode acelerar o fim da greve dos servidores do instituto previdenciário. Enquanto a categoria cobra o cumprimento do acordo anterior, o INSS afirma que a nova proposta contempla a reestruturação da carreira do Técnico do Seguro Social.

O presidente do instituto, Alessandro Stefanutto, esteve envolvido nas negociações com a direção da CNTSS e o Ministério da Previdência Social, sob Carlos Lupi. A decisão judicial e as discussões em andamento mostram a complexidade da situação e a necessidade de encontrar uma solução que atenda às demandas de ambas as partes.

Folha Mercado

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