Secretaria Nacional de Aviação Civil esclarece que não haverá ampliação do número de passageiros no Aeroporto Santos Dumont sem diálogo com autoridades.
De acordo com a SAC, o foco atual das discussões envolve o fortalecimento da aviação no estado do Rio de Janeiro. A Secretaria ressaltou que não há, até o momento, decisão concreta de ampliar a capacidade do Aeroporto Santos Dumont. O órgão salienta que está em alinhamento com o Tribunal de Contas da União (TCU) e monitora os impactos da política atualmente em vigor.
Um ofício proposto pelo TCU foi enviado para consulta e avaliação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Infraero, a fim de restabelecer o número de dez milhões de passageiros por ano no Santos Dumont. No entanto, a Anac esclareceu que não existe nenhuma determinação para essa proposta e que se trata apenas de uma consulta preliminar.
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) divulgaram uma nota conjunta repudiando o aumento do número de passageiros no Santos Dumont, argumentando que isso colocaria em risco a qualidade das operações e a viabilidade do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão).
Segundo as entidades, a limitação do número de passageiros em até 6,5 milhões por ano no Santos Dumont proporcionou equilíbrio econômico e de usabilidade dos dois aeroportos. Esta medida resultou em segurança, conforto e racionalidade no Santos Dumont, permitindo que o Galeão se tornasse uma porta de entrada para voos internacionais.
Os dados da Firjan mostram um aumento de 94% no número de passageiros e 38% no transporte de cargas no Galeão durante o primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2023. A eficiência dos dois aeroportos é capaz de gerar cerca de R$ 4,5 bilhões por ano na economia fluminense.
