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Clínica é interditada após flagrante de transplante capilar sem médico presente e irregularidades administrativas.

A farmacêutica Lúcia Janot é uma figura conhecida e bem-sucedida nas redes sociais, contando com 2 mil seguidores em sua página pessoal. Com a frase motivacional “Sem fronteira para fazer melhor!” em sua biografia, Janot demonstra seu comprometimento com a área da saúde, destacando a importância da medicina em sua vida.

No entanto, recentemente, a polícia foi acionada para intervir em uma situação grave em uma clínica onde um homem estava passando por um transplante capilar. Surpreendentemente, o procedimento era realizado por duas mulheres que se identificaram como técnicas de enfermagem, sem a presença de um médico para supervisionar a operação.

Diante da gravidade da situação, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado para avaliar a saúde do paciente. Uma médica também compareceu ao local para garantir a conclusão segura do procedimento, conforme informado pela Polícia Civil.

A situação se agravou quando a Vigilância Sanitária de Muriaé interditou a clínica devido a diversas irregularidades administrativas e a falta de alvará de funcionamento. Além disso, durante a Operação Rapunzel, foram apreendidos celulares, equipamentos eletrônicos, documentos e aproximadamente R$ 17 mil em dinheiro vivo na clínica.

O crime de exercício ilegal da medicina, arte dentária ou farmacêutica, previsto no artigo 282 do Código Penal, implica em uma pena de detenção de seis meses a dois anos. Caso o crime seja praticado com o fim de obter lucro, uma multa também poderá ser aplicada, de acordo com a legislação vigente.

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