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Parlamento peruano nega pedido de presidente para viajar à Assembleia Geral da ONU em meio a crise de incêndios

Parlamento do Peru nega pedido da presidente para viajar à Nova York

No dia 18 de setembro, o parlamento do Peru decidiu negar o pedido da presidente Dina Boluarte para viajar a Nova York e participar da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas, que aconteceria entre os dias 21 e 26 de setembro. A decisão foi tomada durante um debate na sessão plenária, onde diversos parlamentares criticaram a solicitação da chefe de Estado.

Segundo os parlamentares, o Peru enfrenta atualmente uma situação crítica, com inúmeros incêndios nas últimas semanas e pelo menos 14 mortos causados pelas chamas. Diante disso, justificaram que a presença da presidente no território peruano era essencial para lidar com a crise em andamento.

O pedido de viagem foi feito de forma oficial pelo governo de Boluarte no dia 6 de setembro, por meio de uma carta assinada pela líder peruana e pelo presidente do conselho de ministros, Gustavo Adrianzén. A carta alegava que o serviço ao país poderia ser mantido de forma remota, mas a proposta foi rejeitada com 55 votos contra, 50 votos a favor e 5 abstenções.

A decisão gerou repercussão na imprensa peruana e internacional, levantando questionamentos sobre a postura da presidente em um momento de crise nacional. A Assembleia Geral das Nações Unidas é um evento de grande importância global, reunindo líderes de diversos países para discutir questões fundamentais para a comunidade internacional.

A recusa do parlamento em permitir a viagem de Boluarte evidencia a tensão política e social no Peru, bem como a preocupação com a crise dos incêndios que assolam o país. Agora, cabe à presidente e ao governo encontrar alternativas para participar do evento de maneira virtual e lidar com as demandas internas do Peru.

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