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Mercado financeiro dividido: dólar cai após Fed cortar juros nos EUA, enquanto bolsa de valores recua antes de decisão do Copom.

O mercado financeiro teve um dia de indecisão e movimentações inesperadas, influenciadas pela queda nos juros norte-americanos e pela expectativa da decisão sobre a taxa básica de juros no Brasil. O dólar apresentou sua sexta queda consecutiva, atingindo o menor valor em um mês, enquanto a bolsa de valores registrou seu segundo recuo seguido, chegando ao patamar mais baixo em 35 dias.

O dólar comercial encerrou o dia sendo vendido a R$ 5,463, com uma queda de 0,47%. A cotação operou em leve baixa ao longo do dia, mas despencou a partir das 15h, após o Federal Reserve (Fed) cortar os juros básicos dos Estados Unidos em 0,5 ponto percentual, surpreendendo o mercado. Essa queda fez com que a moeda norte-americana atingisse o menor valor desde 19 de agosto, acumulando uma queda de 3,4% desde o último dia 10, porém com uma alta de 12,57% no ano.

Já o índice Ibovespa, da B3, fechou o dia em 133.748 pontos, registrando uma queda de 0,9%. A baixa no preço internacional do petróleo e a diminuição das ações de empresas ligadas ao consumo influenciaram as negociações, resultando no menor patamar desde 14 de agosto.

As atenções estavam voltadas para a decisão do Copom do Banco Central brasileiro e para a surpresa do Fed dos Estados Unidos em cortar os juros. Enquanto o Fed reduziu a taxa em 0,5 ponto percentual pela primeira vez desde 2020, o mercado brasileiro aguarda a decisão do Copom que poderia promover a primeira alta de juros em dois anos, de acordo com o Boletim Focus.

A expectativa de aumento na taxa de juros brasileira diminui a pressão sobre o dólar, mas tende a gerar uma queda na bolsa de valores, uma vez que os investidores costumam migrar de investimentos mais arriscados, como ações, para a renda fixa, considerada menos arriscada. Esse movimento é baseado na busca por segurança e rentabilidade em um cenário de incertezas econômicas.

Em resumo, o mercado financeiro se viu diante de um cenário instável, com oscilações devido às decisões de juros nos Estados Unidos e no Brasil, impactando diretamente o dólar e a bolsa de valores. A expectativa de uma possível alta na taxa de juros brasileira gerou movimentações entre investidores em busca de melhores oportunidades e segurança.

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