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Disputa eleitoral nas redes sociais expõe conexões suspeitas de candidato com doping digital em anúncios pagos no TikTok

Disputa eleitoral nas redes sociais

Nas redes sociais, Pablo Marçal e seus adversários travam uma verdadeira batalha, sendo comparada a um elefante contra formiguinhas. Contudo, a questão não reside no tamanho da presença digital de Marçal, mas sim no seu possível envolvimento em práticas duvidosas relacionadas ao impulsionamento de conteúdo pago e a remuneração por engajamento em suas publicações.

Recentemente, o Netlab, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, identificou 108 anúncios pagos que promoviam Marçal no TikTok. Esses anúncios circularam entre os dias 1º de maio e 16 de setembro, acumulando mais de 1 milhão de visualizações. Surpreendentemente, esses anúncios foram comprados por usuários registrados em diversos países, indo do Brasil até a Suíça.

A polêmica ganha contornos mais graves quando se observa a participação ativa do candidato nos conteúdos impulsionados, chegando ao ponto de oferecer recompensas financeiras aos seguidores que compartilhassem seus vídeos. Mesmo com as políticas do TikTok proibindo propaganda política, houve registros de pedidos de voto em favor de Marçal, o que gerou a exclusão desses materiais pela plataforma.

Por fim, fica evidente que a presença digital de Pablo Marçal nas redes sociais vem sendo alvo de intensa investigação pela possível manipulação do engajamento e da opinião dos usuários, trazendo à tona questões éticas e legais que podem comprometer sua campanha eleitoral.

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