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Queda de audiência no YouTube do UOL após candidatos ignorarem provocações de Marçal durante debate eleitoral

No último debate eleitoral transmitido pelo YouTube do UOL, foi possível observar uma mudança significativa na dinâmica após os candidatos decidirem não mais se envolverem nas provocações de Marçal. Isso resultou em uma queda na audiência, indo de mais de 300 mil espectadores simultâneos para 250 mil. A aparente saída do público que buscava apenas o sensacionalismo evidenciou que nem sempre o bizarro é o mais atrativo.

Alguns espectadores passaram a considerar o debate como “chato”, especialmente aqueles que enxergam esse tipo de evento como entretenimento de baixa qualidade. No entanto, a construção de uma cidade melhor não é uma tarefa trivial e nem sempre envolve situações engraçadas. Nesse sentido, é importante ressaltar que o debate e os vídeos produzidos a partir dele podem não ter impacto significativo nas posições dos candidatos.

Apesar de ainda não ser considerado um espaço de qualidade para discussões sobre os problemas da cidade, o debate destacou a postura de alguns candidatos que souberam lidar com os ataques de forma mais equilibrada. Guilherme Boulos (PSOL) e Tabata Amaral (PSB) demonstraram serenidade diante das provocações, ao passo que José Luiz Datena (PSDB) evitou cair na maioria delas, mostrando preparo e seriedade.

Por outro lado, Marçal investiu em uma narrativa de “vingança” por parte dos eleitores no primeiro turno. Utilizando referências à obra “V de Vendetta”, o candidato cria uma atmosfera de revolta e justiça. No entanto, ironicamente, o anti-herói V da história, embora seja contra o totalitarismo estatal, também critica a manipulação religiosa para benefício próprio.

Marçal, por sua vez, vem sendo criticado por parte de seus seguidores por ter se vitimizado após um incidente durante o debate. Como resposta, ele promete uma “vingança nas urnas”, buscando mobilizar seus seguidores e eleitores em torno de sua causa. Essa estratégia visa também recuperar os votos bolsonaristas que, segundo pesquisas, migraram para outro candidato nas últimas semanas.

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