A Força Armada Nacional Bolivariana ratificou nesta terça-feira (6) sua “lealdade absoluta” ao presidente Nicolás Maduro e qualificou de “desesperados e sediciosos” os pedidos de apoio da oposição, em meio a denúncias de fraude nas eleições presidenciais de 28 de julho.
A líder opositora María Corina Machado, que denunciou uma “campanha de terror” no país, e seu candidato Edmundo González Urrutia, publicaram na segunda-feira uma carta aberta a militares e policiais na qual defendiam sua vitória nas eleições e pediam aos oficiais que se colocassem “ao lado do povo”.
Nesta terça-feira, no entanto, o ministro da Defesa, general Vladimir Padrino, classificou o documento de “panfleto” e os pedidos de apoio de “desesperados e sediciosos”.
A Força Armada Nacional Bolivariana reforçou mais uma vez sua posição ao lado do presidente Nicolás Maduro, em meio a um cenário político conturbado no país. A declaração de “lealdade absoluta” foi feita pelo ministro da Defesa, general Vladimir Padrino, que repudiou as tentativas da oposição de obter apoio das forças militares.
As denúncias de fraude nas eleições presidenciais de 28 de julho continuam a ser um tema central no debate político venezuelano. A oposição, liderada por María Corina Machado e seu candidato Edmundo González Urrutia, acusa o governo de Maduro de manipulação e de instaurar um clima de terror no país.
Diante desse cenário, a postura da Força Armada Nacional Bolivariana é crucial para o desfecho da crise política. A ratificação de apoio ao presidente Nicolás Maduro mostra a coesão das forças militares em defesa do governo, mesmo diante das pressões da oposição.
