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Incêndio criminoso no Parque Nacional de Brasília causa cortina de fumaça e suspensão das aulas na capital federal

A capital federal amanheceu sob uma densa cortina de fumaça nesta terça-feira (17), resultado do incêndio que atinge o Parque Nacional de Brasília desde o último domingo (15). O fogo, que teve início por volta das 11h30, está se espalhando rapidamente, causando transtornos à população e suspeitas de origem criminosa que levaram a Polícia Federal a abrir um inquérito para investigar o caso.

Até o momento, estima-se que mais de 2 mil hectares do Parque Nacional tenham sido afetados pelas chamas, causando sérios danos à vegetação e ameaçando a fauna local. A região do Cerrado, conhecida por sua rica biodiversidade e nascentes de água, está sofrendo com as consequências devastadoras do incêndio, que ocorre em meio a uma sequência de 147 dias sem chuvas na capital do país.

Diante da gravidade da situação, o Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal suspendeu todas as concessões de férias e autorizações para cursos de seu efetivo, a fim de concentrar esforços no combate aos focos de incêndio. O clima seco e quente tem dificultado o trabalho das equipes e favorecido a propagação das chamas, exigindo uma resposta rápida e eficaz por parte das autoridades.

A qualidade do ar nas áreas próximas ao parque já apresenta índices preocupantes, levando a Secretaria de Educação do DF a autorizar a suspensão das aulas em algumas escolas da região. A decisão de suspender as atividades foi deixada a critério das unidades escolares, que avaliaram a medida como necessária diante do avanço da fumaça e dos impactos à saúde dos alunos e professores.

Diante desse cenário de emergência ambiental, é fundamental que sejam tomadas medidas efetivas para controlar o incêndio, proteger a fauna e flora do Parque Nacional de Brasília e garantir a segurança e bem-estar da população local. A mobilização de recursos e apoio técnico é essencial para conter os danos e evitar uma tragédia ambiental ainda maior.

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