
Datena se disse inocente, e afirmou que o caso foi arquivado. “Foi uma acusação e a polícia não viu prova nenhuma, nem o Ministério Público, que arquivou o processo. A pessoa que me acusou se retratou publicamente em cartório, pediu desculpas”.
Marçal disse que Datena “não era homem” para agredi-lo, citando encontro anterior entre os dois. O candidato ainda chamou Datena de “arregão”. O tucano, então, usou uma cadeira para bater no adversário. Após a agressão, Datena foi expulso do debate e Marçal, alegando não se sentir bem, também deixou o evento.
Marçal foi encaminhado ao Hospital Sírio-Libanês e na manhã desta segunda-feira (16), recebeu alta. O ex-coach deixou o local andando, com o braço imobilizado com uma tipoia, e foi para o IML (Instituto Médico Legal) realizar exame de corpo de delito. O caso foi registrado no 78º DP (nos Jardins) como lesão corporal e injúria.
Equipe de campanha de Marçal declarou que o candidato teve lesões na costela e na mão direita. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, mensagem enviada pelo próprio Marçal a Datena na madrugada desta segunda-feira dizia “Você quebrou a minha costela, cara”. Em nota, o Sírio Libanês informou que Marçal teve traumatismo na região do tórax à direita e no punho direito, “sem maiores complicações associadas”.

Em nota, Datena reconheceu que errou ao agredir Pablo Marçal. Apesar do reconhecimento, o candidato afirmou que não se arrepende do gesto e que faria novamente se as circunstâncias fossem as mesmas. Segundo Datena, Marçal precisava ser “contido”.