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Justiça confirma absolvição de homem acusado injustamente de participar da morte de PM em troca de tiros na Praça Mário Covas

PM Hélio Rosa Froes: Troca de tiros resulta em morte na Praça Mário Covas

Um acontecimento trágico chocou a população da Praça Mário Covas na última semana. O PM Hélio Rosa Froes, que estava em uma motocicleta no local, foi surpreendido por criminosos durante um assalto. O militar reagiu, resultando em uma troca de tiros que acabou custando a sua vida no local.

Durante as investigações, a polícia identificou o veículo utilizado pelos criminosos, que estava registrado no nome de um indivíduo identificado como B.J. Ao ser detido, B.J. alegou ter emprestado o carro a um conhecido apelidado de “Bode” ou “Alemão”, que teria sido conhecido na cadeia em 2016. Essas informações foram obtidas dos autos do processo, aos quais tivemos acesso.

No entanto, a polícia, de acordo com a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, associou sem fundamentos materiais que “Bode ou Alemão” seria J.I. Essa conclusão se deu pelo fato de que ambos foram presos juntos em 2014 e trocaram mensagens, porém a Justiça paulista considerou essa ligação apenas como uma conclusão lógica, sem elementos materiais de prova.

J.I. acabou sendo preso temporariamente em setembro de 2021 e posteriormente foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo. Após quase dois anos na prisão, ele foi solto em julho de 2023. Seu advogado, Marcos do Nascimento Jesuino Junior, conseguiu provar a inocência de J.I., resultando na sua absolvição em primeira instância em outubro passado. No entanto, o Ministério Público de São Paulo recorreu da decisão.

Recentemente, em 15 de agosto de 2024, a Justiça proferiu uma sentença final, negando o recurso do Ministério Público e encerrando o processo com a confirmação da absolvição total de J.I. A reviravolta nesse caso traz à tona questões sobre investigações e provas concretas em processos criminais.

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