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Crise hídrica no Rio de Janeiro: Presidente da Cedae reduz captação de água em Sistema Imunana-Laranjal e pede consumo consciente.

A crise hídrica que assola o estado do Rio de Janeiro tem sido motivo de preocupação para as autoridades responsáveis pelo abastecimento de água na região. O presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae), Aguinaldo Ballon, anunciou no último final de semana que a captação de água no Sistema Imunana-Laranjal foi reduzida em 10%, afetando diretamente o fornecimento de água para cerca de 2 milhões de pessoas nos municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e parte de Maricá.

Essa redução na captação foi necessária devido à seca dos rios, que tem impactado diretamente na disponibilidade de água para consumo humano. Diante dessa situação, a Cedae fez um apelo à população para que utilize a água de forma consciente, evitando desperdícios com a lavagem de carros e calçadas, por exemplo. Além disso, Ballon também ressaltou que o Sistema Acari, que abastece municípios da Baixada Fluminense, teve sua captação reduzida em 30%, o que agrava ainda mais a situação.

Em reunião com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, o presidente da Cedae explicou que, apesar da redução na captação do Sistema Acari, a Estação de Tratamento de Água do Guandu está disponibilizando mais água para esse sistema, de forma a minimizar os impactos causados pela crise hídrica na região. Vale ressaltar que a Estação de Tratamento do Guandu é responsável por abastecer aproximadamente 9 milhões de pessoas na região.

A situação dos reservatórios também tem sido motivo de preocupação, visto que o Reservatório do Funil, localizado em Itaiaia, no sul fluminense, está com apenas 27,84% de sua capacidade, o que traz riscos não só para o abastecimento de água, mas também para a geração de energia elétrica. Com a ausência de previsão de chuvas significativas para os próximos 15 dias, a situação tende a se agravar, conforme indicam dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Portanto, medidas urgentes precisam ser adotadas para garantir o fornecimento de água e energia para a população do estado do Rio de Janeiro, diante do cenário preocupante de escassez hídrica e iminente crise no abastecimento.

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