Avenged Sevenfold: do palco secundário ao headliner do Rock in Rio
No palco Mundo do Rock in Rio, há 11 anos, o Avenged Sevenfold enfrentou algumas vaias. A banda não era do agrado dos fãs mais puristas de Iron Maiden e Slayer, que também se apresentaram no mesmo dia. No entanto, na madrugada desta segunda-feira (16), a banda americana retornou ao espaço como headliner, durante a celebração do dia do rock desta edição histórica de 40 anos do festival carioca.
Apesar da plateia não estar completamente lotada, ela se espalhou até o fundo do espaço. E especialmente a turma mais próxima do palco se mostrou mais animada do que em qualquer outro show do dia anterior.
O show do Avenged Sevenfold marcou uma renovação na música pesada vista pelas lentes do Rock in Rio. Foi a consagração de um heavy metal heterodoxo deste século, menos preso aos padrões clássicos do gênero. Sua sonoridade representa uma mistura millennial de diversos estilos de rock mais pesado que foram populares nas décadas de 1990 e 2000.
A banda, que surgiu em 1999 e fez sucesso no final dos anos 2000, reconhece a importância de seu papel na cena musical. Durante o show, o vocalista M. Shadows comentou sua expectativa em relação à performance, fazendo referência ao trapper Travis Scott, que se apresentou dois dias antes no festival.
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O Avenged Sevenfold deixou o palco após mais de uma hora e meia de show, deixando alguns de seus maiores sucessos de fora do repertório. A banda provou que o gênero que batiza o festival pode encontrar novos rumos em horários nobres, sem parecer antiquado.
Esta cobertura foi realizada sob convite da Natura
