Pesquisa do Procon-SP revela diferenças de até 685% nos preços de medicamentos genéricos e 134% nos de referência, aponta economia para consumidores.
O estudo evidenciou que os medicamentos de referência são produtos desenvolvidos pelos fabricantes que os registraram primeiro, possuindo, portanto, a marca registrada. Já os genéricos e similares são fabricados a partir das fórmulas dos medicamentos de referência que caíram em domínio público.
O Procon-SP realizou a coleta de dados de preços em seis grandes drogarias, além de visitar estabelecimentos presencialmente em diversos municípios como Araçatuba, Santos, Campinas, Ribeirão Preto, São José dos Campos, entre outros. Os dados foram coletados entre os dias 27 e 29 de maio.
A maior discrepância de preços foi encontrada em Presidente Prudente, onde um medicamento genérico de 100 mg e 12 comprimidos apresentou uma variação de 685,62% entre diferentes estabelecimentos. Já entre os produtos de referência, a maior diferença foi registrada na Baixada Santista, com uma disparidade de 123,97%.
Em média, os medicamentos genéricos se mostraram 66,83% mais baratos do que os de referência, o que pode representar uma significativa economia para os consumidores. O Procon-SP ressaltou que as farmácias e drogarias não podem praticar preços acima do permitido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, órgão responsável pela regulação econômica do mercado de medicamentos no Brasil.
A lista de preços máximos permitidos está disponível para consulta no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e é atualizada mensalmente. O Procon-SP alerta que as variações de preços no mercado podem ocorrer devido aos descontos concedidos pelos estabelecimentos, de acordo com critérios estabelecidos pelos fornecedores.
