
Na última sessão da Câmara Municipal, um episódio lamentável marcou o ambiente político da cidade. O vereador Cajé, indignado com provocações, lançou um copo de vidro em direção ao púlpito, quase acertando o presidente Jurandir. A situação rapidamente escalou para uma intensa troca de socos e ofensas, gerando constrangimento a todos os presentes.
Durante a briga, Cajé questionou de forma agressiva: “qual moral você tem para chamar os outros de canalha, vagabundo?”. Jurandir, por sua vez, não hesitou em rebater com mais insultos, chamando o colega de “seu merda”. A tensão no ambiente era palpável, com os demais vereadores presentes tentando apartar a briga que se instaurou.
Os munícipes que assistiam à sessão ficaram chocados com a cena de violência política. A transmissão oficial foi interrompida no momento em que os dois vereadores ainda trocavam ofensas verbais antes de serem separados definitivamente.
Em entrevista ao UOL, o presidente da Câmara, Jurandir Pontes, relatou o susto que viveu durante o episódio: “Eu estava na tribuna, falando, quando ele arremessou o copo e por pouco não acertou a minha testa, levantei a mão a tempo de me proteger”. Pontes ainda ressaltou: “Ele avançou na minha direção, partiu para cima de mim. Eu saí da tribuna para me defender. E essa não foi a primeira vez. Ele já tentou me agredir outras vezes”.
Jurandir explicou que, apesar de pertencerem a grupos políticos opostos, o papel dos vereadores não é brigar e causar tumulto no ambiente legislativo. “Nós estamos ali para ajudar a população, não para criar confusão. Mas ele é conhecido por maltratar as pessoas da cidade. Eu estava defendendo as lideranças religiosas que ele criticou. Foi quando, durante a minha fala, ele arremessou o copo”, afirmou o presidente da Câmara.
Segundo Pontes, Cajé foi o primeiro a falar na tribuna e todos respeitaram sua vez, mas a situação mudou quando ele próprio passou a discursar. “Depois os outros vereadores falaram normalmente. O presidente da Casa é o último a falar, e quando foi a minha vez, critiquei o discurso dele. Disse que ele estava falando mal de pessoas de bem e o chamei de canalha. Foi aí que tudo começou, quando ele jogou o copo em mim”, explicou.