Rio de Janeiro – Por um jornalista especial

No último sábado, o Rock in Rio apresentou um contraste interessante em relação ao dia anterior. Enquanto na sexta-feira os palcos estavam cheios e o restante do Parque Olímpico parecia mais vazio, no segundo dia a situação se inverteu, chamando a atenção dos presentes.

O foco do dia foi o trap, com atrações como Matuê, Orochi com Oruam, Chefin, Cabelinho e Travis Scott reunindo multidões de fãs entusiasmados. Por outro lado, no sábado encabeçado por Imagine Dragons e OneRepublic, a atmosfera parecia mais calma e parecia um dia de passeio no festival.

No decorrer da tarde e início da noite, os espaços paralelos, como estandes de marcas e brinquedos de parque de diversões, estavam lotados, enquanto os shows nos palcos principais pareciam receber menos atenção. Vale destacar que os dois primeiros dias do Rock in Rio tiveram os ingressos esgotados.

O guitarrista Christone Big Fish se apresentou em um palco Sunset bastante lotado, porém com uma plateia mais tranquila, ao contrário do show de Orochi, Oruam e Chefin no dia anterior. A cantora Zara Larsson, no palco Mundo, enfrentou um público menor em comparação com Ludmilla na véspera.

Em geral, o Rock in Rio parece atrair tanto os fãs de música quanto o público casual, que busca apenas um programa diferente. Há uma diversidade de entretenimento, inclusive música ao vivo, que agrada a diferentes perfis de espectadores.

Quanto ao cenário e à interação com os artistas no palco, a predominância de uma audiência mais genérica foi observada, com menos participação ativa e entusiasmada. O festival parece se esforçar para agradar a todos, resultando em shows que podem não cativar profundamente aqueles que são verdadeiramente apaixonados por música.

Em suma, o Rock in Rio consegue manter seu apelo para diversas audiências, proporcionando uma experiência variada e abrangente. Cada dia do festival traz suas próprias peculiaridades e contrastes, criando uma atmosfera única e diversificada para os participantes.

*Este conteúdo foi produzido por um jornalista independente.