
Leilão de pistolas de Napoleão Bonaparte é proibido de deixar a França
As casas de leilão Osenat e Rossini, que organizaram a venda na região parisiense, não forneceram informações sobre o comprador, mas consideraram que foi um sucesso.
No sábado, o Ministério francês da Cultura emitiu uma ordem proibindo a exportação das duas pistolas, classificadas como “tesouros nacionais”.
As armas estão “destinadas a integrar as coleções nacionais junto com o sabre conhecido como dos imperadores, que foi oferecido ao mesmo tempo pelo recém-derrotado Imperador ao general Caulaincourt”, declarou o Ministério.
Independentemente de seu valor ou idade, um bem cultural classificado como tesouro nacional só pode deixar o país temporariamente, com retorno obrigatório, conforme indica o site do Ministério da Cultura.
Quando é negado um certificado de exportação, inicia-se um período de 30 meses durante o qual as autoridades francesas podem fazer uma oferta de compra ao proprietário do objeto, que tem o direito de recusá-la. Se o governo francês renunciar à compra, o item pode sair do país.
Após ser derrotado na campanha para defender a França e obrigado a abdicar, Bonaparte tentou se suicidar na noite de 12 para 13 de abril de 1814 com as pistolas, mas o general e marquês de Caulaincourt tinha retirado a pólvora delas, explicou Osenat à AFP.