Ministra Marina Silva denuncia terrorismo climático no Brasil: pessoas incendiando florestas e atividades produtivas, causando prejuízos milionários.
Marina Silva ressaltou que, apesar da proibição do uso do fogo em todo o território nacional, ainda existem indivíduos que estão realizando ações criminosas, o que ela classifica como um “terrorismo climático”. A ministra destacou a importância da continuidade das ações já em curso por parte dos agentes públicos e defendeu penas mais rígidas para os responsáveis por esses incêndios, que atualmente variam de um a quatro anos de prisão.
A preocupação da ministra se intensifica devido à gravidade da seca que assola a maior parte do país, com apenas dois estados escapando desse cenário. Marina Silva enfatizou que os incêndios causam prejuízos econômicos significativos, estimando um prejuízo de R$ 2 bilhões apenas para os agricultores de São Paulo, especialmente os produtores de cana-de-açúcar.
Ela alertou para o fato de que cerca de 32% dos incêndios são provocados intencionalmente, visando degradar as florestas, o que representa um risco ainda maior em um contexto de mudanças climáticas. A ministra destacou a importância do trabalho de investigação da Polícia Federal para identificar possíveis incentivos por trás desses crimes e comparou os incêndios criminosos à tentativa de golpe ocorrida em janeiro de 2023, ressaltando a gravidade da situação.
Diante desse cenário alarmante, Marina Silva enfatizou a necessidade de se combater com rigor esses atos criminosos e de se intensificar as ações de preservação ambiental, visando proteger não apenas as florestas e a biodiversidade, mas também a saúde e o bem-estar da população brasileira. Segundo ela, é fundamental agir de forma efetiva para evitar que o país continue sendo alvo desse “terrorismo climático” que ameaça a estabilidade e o futuro do Brasil.
