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Bienal do Livro de São Paulo bate recorde de público e vendas, com mais de 700 mil visitantes lotando o pavilhão do Anhembi.

Acaba a Bienal do Livro em São Paulo: público recorde e desafios logísticos

A 25ª edição da Bienal do Livro de São Paulo chegou ao fim neste domingo com um público recorde de 722 mil pessoas, o maior dos últimos dez anos. O evento, realizado no pavilhão do Distrito Anhembi, na zona norte da cidade, atraiu uma multidão ávida por livros, autores e novidades editoriais.

As editoras comemoraram os resultados alcançados durante os dez dias de evento. A Companhia das Letras destacou ter feito “a maior Bienal do Livro de todos os tempos”, com um estande constantemente lotado. Outras editoras, como a Sextante, Globo Livros e Record, também registraram números positivos, com crescimento expressivo nas vendas em comparação com edições anteriores.

A presença de autores renomados, como Jeff Kinney, Lynn Painter e Hayley Kiyoko, impulsionou as vendas e a movimentação nos estandes. A Rocco, por exemplo, viu suas vendas subirem 87%, evidenciando o interesse do público pelos livros e pela interação com os escritores.

Apesar do sucesso comercial, a Bienal enfrentou desafios logísticos. O espaço do Anhembi, embora maior que o do Expo Center Norte, onde a última edição ocorreu, não foi suficiente para a demanda do público. Os corredores lotados, as filas extensas nos estandes e nas áreas de alimentação, o calor intenso e a dificuldade de locomoção foram algumas das queixas dos visitantes.

Apesar dos obstáculos, a presença maciça de leitores, em sua maioria jovens, desmente o mito de que os brasileiros não gostam de ler. A busca por livros, encontros com autores e participação em atividades culturais mostra o interesse e o entusiasmo do público pela literatura.

Que venha a próxima edição da Bienal do Livro, com melhorias na infraestrutura para proporcionar uma experiência ainda mais agradável e enriquecedora para os amantes da leitura.

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