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Travis Scott transforma o palco do Rock in Rio em um pandemônio psicodélico com show apocalíptico e enérgico

Travis Scott faz show apocalíptico e futurista no Rock in Rio

Por um correspondente especial

Publicado em 14 de setembro de 2022

Ver Travis Scott é como assistir a um filme de ficção científica. Atração principal do dia do trap, o primeiro da edição de 40 anos do Rock in Rio, ele fez do palco Mundo um pandemônio psicodélico e futurista na madrugada deste sábado (14).

Comandou seu circo com labaredas de fogo espalhadas pelo palco, luzes, fogos e telões coloridos para uma massa em euforia. As rodas de pogo, esperadas no show de Scott, estiveram lá, assim como os sinalizadores fazendo fumaça numa plateia abarrotada e suada.

O ápice desse trap bate-cabeça é “Fe!n”, música de Scott com Playboi Carti. Curta e feito sob medida para a plateia pular, a canção foi tocada cinco vezes seguidas no Rock in Rio —algo que o rapper costuma fazer em seus shows.

De refrão extremamente simples e contagiante —basicamente o nome da música repetido—, ela foi ficando gradativamente mais intensa conforme Scott cantava de novo. Não só a performance dele, mas o público também foi pulando e gritando mais com as repetições, pedindo “Fe!n” novamente.

Mas à meia noite deste sábado (14), horário marcado para Scott subir ao palco, não parecia que seria assim. O americano atrasou 45 minutos e, já durante o show, reclamou das condições técnicas.

É difícil imaginar o que faltou nos telões de Scott, que mesmo com a estrutura que teve fez seu espetáculo apocalíptico embebido em AutoTune funcionar num palco deste tamanho. Não estendeu o show, que durou cerca de 1h15, mas reinou soberano no dia em que o Rock in Rio se rendeu ao trap.

O jornalista viajou a convite da Natura

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