
Papa critica guerra em Gaza em coletiva de imprensa
O Papa Francisco falou em uma coletiva de imprensa depois de uma exigente turnê de 12 dias pelo Sudeste Asiático e pela Oceania. Ele revelou que tem mantido contato telefônico diário com membros de uma paróquia católica em Gaza, que relatam situações repulsivas e difíceis enfrentadas na região.
Durante a coletiva, o pontífice de 87 anos expressou sua indignação ao falar sobre a violência na região, especialmente ao mencionar o bombardeio de uma escola onde corpos de crianças foram encontrados. Ele classificou tais atos como repulsivos e além dos limites de uma guerra justa.
O Papa Francisco declarou seu apoio aos pedidos de cessar-fogo e libertação de reféns israelenses sequestrados pelo Hamas. Ele ressaltou que a situação na região está se tornando cada vez mais grave e pediu por um desfecho pacífico para o conflito em Gaza.
A guerra entre Israel e Hamas teve início com o ataque do grupo militante em outubro, resultando em um grande número de vítimas e reféns. A resposta militar israelense devastou a Faixa de Gaza, causando a morte de milhares de palestinos e deixando a região em ruínas, de acordo com informações do Ministério da Saúde do enclave.
O Papa abordou também outros assuntos durante a coletiva, criticando as políticas do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, e da vice-presidente Kamala Harris. Ele chamou atenção para a responsabilidade dos católicos nos Estados Unidos em escolher o “mal menor” nas eleições, sem especificar o que isso significa.