Durante um discurso para cerca de 1.000 políticos e líderes civis e religiosos, o papa fez um apelo especial em relação aos pobres, idosos e trabalhadores imigrantes. “Espero que seja dada atenção especial aos pobres e idosos… bem como à proteção da dignidade dos trabalhadores imigrantes”, afirmou o pontífice.
Ao falar sobre os trabalhadores imigrantes, o papa ressaltou a importância de garantir um salário justo para esses profissionais, que contribuem significativamente para a sociedade.
Segundo dados do governo de Cingapura, em dezembro de 2023, havia 1,1 milhão de estrangeiros com permissão de trabalho no país, sendo que muitos deles recebiam menos de 2.300 dólares por mês. Entre esses trabalhadores, estavam incluídos 286.300 trabalhadores domésticos e 441.100 profissionais dos setores de construção e estaleiros.
Grande parte dos trabalhadores imigrantes em Cingapura provêm de países vizinhos, como Malásia, China, Bangladesh, Índia e até mesmo das Filipinas, nações com grande presença católica. A diversidade desses profissionais é um reflexo da globalização e da demanda por mão de obra em diversos setores.
Diante das declarações do papa, a Humanitarian Organisation for Migration Economics, uma ONG de Cingapura que atua em prol dos trabalhadores imigrantes, manifestou apoio ao pedido por salários justos. Enquanto isso, o ministério da força de trabalho de Cingapura não se pronunciou imediatamente sobre o assunto.
