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Obras emergenciais no Sistema Imunana-Laranjal visam garantir abastecimento de água na região metropolitana do Rio de Janeiro

O estado do Rio de Janeiro enfrenta um desafio em relação ao abastecimento de água, devido à estiagem e à baixa vazão do Sistema Imunana-Laranjal, que atende as cidades de São Gonçalo, Niterói e parte de Maricá. Para contornar essa situação, a Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade, a Cedae e as concessionárias de saneamento da região do Leste Metropolitano estão se mobilizando para realizar obras emergenciais.

As ações para manter a vazão do sistema incluem o desassoreamento do Canal de Imunana, onde a Cedae capta água para abastecer cerca de 2 milhões de pessoas. Além disso, bombas serão instaladas abaixo da Barragem do Rio Macacu para garantir um volume adequado de água para tratamento. O cenário atual é preocupante, com o nível do Rio Macacu 16% abaixo da média dos últimos três anos, devido à falta de chuvas.

Diante desse panorama, o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, realizou um sobrevoo no Complexo Imunana-Laranjal para monitorar os mananciais. Ele ressaltou a importância de agir de forma emergencial para minimizar os impactos da estiagem e garantir o abastecimento da população. A Cedae também se pronunciou sobre a situação, alertando para o risco de redução na produção de água devido ao baixo volume nos mananciais.

O presidente da companhia, Aguinaldo Ballon, destacou a atenção da Cedae em relação aos efeitos das adversidades climáticas e o empenho em buscar soluções para antecipar problemas e reduzir o impacto para os moradores. A previsão é de que a escassez de chuvas persista até outubro, o que reforça a necessidade de medidas emergenciais e de planejamento a médio prazo para garantir o abastecimento de água sem que a população precise alterar sua rotina.

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