
Ao falar sobre saúde, o candidato sugeriu o não pagamento da dívida externa do país. Em uma entrevista exclusiva, João Pimenta defendeu que a administração municipal precisa se unir aos movimentos sociais de todas as regiões do Brasil para reivindicar a devolução dos recursos e de outros impostos, a fim de realizar obras nas cidades.
“Nós temos, na prefeitura, em conjunto com os movimentos sociais em escala nacional, que exigir o não pagamento da dívida externa e repassar o dinheiro que é do povo, que foi recolhido com impostos, e devolver para os municípios, estados e para o próprio governo federal para que a gente possa construir hospitais.”
O candidato também criticou o que chamou de “indústria das multas”, afirmando que elas se tornaram um “segundo imposto” para o cidadão. Pimenta destacou que, se eleito, pretende investir na melhoria do transporte público como forma de reduzir o número de viagens particulares, visando a diminuição de acidentes e mortes no trânsito.
A entrevista, conduzida por Fabíola Cidral e com participações de jornalistas renomados, como Raquel Landim do UOL e Fábio Haddad da Folha de S.Paulo, abordou diversos temas relevantes para a gestão municipal.
Na pesquisa Quaest divulgada recentemente, João Pimenta não obteve pontuação expressiva. Os candidatos Ricardo Nunes (MDB), Pablo Marçal (PRTB) e Guilherme Boulos (PSOL) lideram a pesquisa, estando tecnicamente empatados, considerando a margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.