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Queimadas e seca causam aumento de atendimentos por náuseas e vômitos no SUS; Ministra da Saúde alerta para situação preocupante.

Ministra da Saúde relata aumento nos atendimentos por náuseas e vômitos

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, alertou para o aumento significativo de atendimentos no SUS (Sistema Único de Saúde) em decorrência da seca e das queimadas. Segundo ela, houve um crescimento de 190% nos casos de náuseas e vômitos no estado do Tocantins. Além disso, outros estados como Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal também apresentaram números alarmantes, evidenciando a preocupação com a sobrecarga do sistema de saúde.

O aumento de atendimentos por esses sintomas tem gerado grande apreensão, especialmente em cidades do estado de São Paulo. A ministra destacou a gravidade da situação em uma entrevista coletiva realizada no Ministério da Saúde, em conjunto com o Conass (Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde) e o Conasems (Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde).

Nísia Trindade ressaltou a importância de ações imediatas para lidar com essa crise de saúde pública, citando a resiliência do SUS frente a desafios como as mudanças climáticas. Ela mencionou a necessidade de reforçar o atendimento nas unidades de saúde, como as UPAs e UBSs, e monitorar constantemente a qualidade do ar, umidade e temperatura.

A ministra afirmou que, seguindo protocolos semelhantes aos adotados durante epidemias passadas, serão instaladas tendas de atendimento nos locais mais afetados, visando proporcionar assistência adequada à população. Ela também destacou a atuação em três níveis para enfrentar a situação, desde orientações e capacitações até a possibilidade de mobilizar estruturas adicionais, como hospitais de campanha, em casos de colapso dos sistemas de saúde.

Diante do aumento de problemas respiratórios causados pela fumaça das queimadas, as autoridades de saúde têm observado um crescente número de pessoas buscando atendimento médico, como foi o caso em Ribeirão Preto, onde as unidades de saúde ficaram lotadas.

A ministra também mencionou a preocupação com o impacto psicológico provocado por essa situação extrema, ressaltando a importância de cuidar da saúde emocional da população. Em relação ao uso de máscaras, Nísia Trindade esclareceu que, diferentemente do contexto da pandemia de Covid-19, a recomendação atual é evitar a exposição prolongada à fumaça e manter a hidratação dos ambientes.

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