
Por Jake Spring
SÃO PAULO (Reuters) – Cientistas concordam que a preservação da floresta amazônica é vital para o combate ao aquecimento global, mas novos dados divulgados nesta quarta-feira indicam que grandes extensões da floresta que são mais vitais para o clima do mundo permanecem desprotegidas.
Quase 40% das áreas da floresta amazônica mais importantes para conter a mudança climática não receberam proteção especial do governo, seja como reservas naturais ou indígenas, de acordo com uma análise da organização sem fins lucrativos Amazon Conservation.
O relatório divulgado traz informações preocupantes sobre a falta de proteção em áreas consideradas cruciais para o equilíbrio climático global. Essa situação coloca em risco não apenas a biodiversidade da região, mas também a estabilidade do clima em todo o planeta.
Segundo os pesquisadores, a Amazônia desempenha um papel fundamental na absorção de dióxido de carbono e na regulação do clima, atuando como um verdadeiro pulmão do mundo. No entanto, sem as devidas medidas de conservação, essas áreas essenciais estão vulneráveis à exploração e desmatamento desenfreados.
A falta de proteção governamental nessas regiões críticas levanta questionamentos sobre a eficácia das políticas ambientais em vigor e destaca a urgência de ações mais assertivas para garantir a preservação dessa importante floresta. É fundamental que sejam implementadas medidas imediatas para evitar danos irreparáveis à biodiversidade e ao clima global.
Diante desse cenário alarmante, a sociedade civil e as autoridades competentes precisam unir esforços para proteger as áreas mais sensíveis da Amazônia, assegurando que sua riqueza natural seja preservada para as gerações futuras. Somente com um compromisso conjunto será possível garantir um futuro sustentável para nosso planeta.