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Falta de chuva e queimadas comprometem ar e água no Rio, alertam especialistas em meio à onda de calor

Imagem criada por Inteligência Artificial

Problemas ambientais afetam o Rio de Janeiro

A combinação de baixa umidade, fumaça de queimadas em várias regiões do país e ausência de chuvas está afetando a qualidade do ar e o abastecimento de água no estado do Rio de Janeiro, gerando preocupações com a saúde da população.

De acordo com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), quatro das 55 estações de monitoramento apontam que a qualidade do ar é ruim, principalmente na Baixada Fluminense e em Barra Mansa. A presença de poluentes como partículas em suspensão, ozônio e dióxido de enxofre tem sido monitorada.

O gerente de qualidade do ar do Inea, Rafael Campos, alerta para a piora da situação nos próximos dias, sem previsão de chuvas e com a baixa umidade persistindo. O risco de incêndios também preocupa, sendo classificado como alto ou muito alto em todo o estado.

Previsão de calor extremo

Na capital, a situação não é diferente. A umidade relativa do ar pode chegar a 20% e as temperaturas a 37°C, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Bairros como Campo Grande apresentam qualidade do ar ruim, enquanto outros locais mantêm níveis moderados.

Vinícius de Oliveira, gerente de monitoramento do ar da Secretaria de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, também ressalta a tendência de piora. Ele cita a falta de chuvas e o calor intenso como fatores que contribuem para a baixa qualidade do ar.

Diante desse cenário preocupante, as autoridades reforçam a importância de medidas preventivas, como o combate às queimadas e o consumo consciente de água, para proteger a saúde da população.

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